"Eu não era o tipo de criança que mandavam para o quarto como punição porque meu quarto era o paraíso para mim. Meu isolamento é bem vindo."
Jim Carrey, ator americano, fez muita gente da minha geração rir com o personagem de "O Máscara", "O todo poderoso", "Ace Ventura", "Sim senhor", entre outros, mas também nos surpreendeu em filmes mais dramáticos, como "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". Infelizmente, ele também sofreu com a depressão, mas encontrou em outra arte o caminho para a sua cura.
Ele andou meio sumido das telonas, mas não deixou de produzir arte de qualidade! Em 2017, o seu mini documentário - dirigido por David Bushell, que já havia trabalhado com o ator em "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" - ganhou notoriedade e mostrou para o mundo todo como podemos mudar em qualquer momento de nossas vidas, principalmente se for para nos ajudar no autoconhecimento e para tornar nossa vida mais feliz e com significado para nós mesmos.
"Eu não sei o que a pintura me ensina, mas sei que me liberta. Me liberta do futuro, me liberta do passado, me liberta do arrependimento, me liberta da preocupação“, comenta Jim Carrey. A arte da pintura, escultura, do cartoon, surgiu como válvula de escape para curar um coração partido, mas deu frutos lindos e trouxe de volta algo que estava adormecido, pois ele já desenhava sozinho em seu quarto. "Eu não era o tipo de criança que mandavam para o quarto como punição porque meu quarto era o paraíso para mim. Meu isolamento é bem vindo."
Segundo o artista, a ideia de pintar surgiu em 2011, quando ele decidiu dedicar um tempo para refletir em um dia cinzento e chuvoso de Nova York e foi ai que ele percebeu que precisava de mais cores na sua vida, que acabou se tornando o nome do mini documentário "I Needed Color". Assista:
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